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Jimenez faz grande corrida e ganha 17 posições
A etapa de Brasília, realizada no Autódromo Internacional Nelson Piquet, é sempre cheia de provações para Sérgio Jimenez (GFS Software). Pelo segundo ano consecutivo, o piloto teve que mostrar que é um grande recuperador de posições. Na corrida deste domingo (21), válida pela oitava e penúltima etapa da Copa Montana, o piloto largou da última fila, ganhou 17 posições e terminou a corrida em 11ª. Em 2009, quando competia na antiga Stock Light, o piloto foi o quinto colocado, após largar da 15ª posição.
Até a primeira entrada do Safety Car na pista, Jimenez já estava em 20º. “Consegui ganhar posições nas relargadas, já que o carro de segurança precisou entrar na pista muitas vezes. Na última entrada, fui ultrapassado por um adversário antes da bandeira verde. Apesar de precisar ceder a posição, ele me segurou por mais de quatro voltas e isso acabou me distanciando muito do pelotão da frente e não foi possível brigar para terminar melhor”, disse Jimenez, que compete na equipe Scuderia 111.
O piloto, que havia marcado o quarto melhor tempo no treino classificatório deste sábado (20), foi penalizado por resfriar os pneus com água na tentativa de aumentar a vida útil do jogo de pneus novos. A prática é permitida nas outras etapas que compõem o calendário da Copa Montana, mas não integra o regulamento específico da prova de Brasília. “Infelizmente não nos atentamos a esse detalhe e fomos desclassificados. O asfalto deste autódromo é muito abrasivo e utilizamos esse artifício para tentar ganhar uma terceira volta rápida. No fim das contas, essa prática não nos ajudou, a minha melhor volta não foi obtida após esse procedimento, mas mesmo assim tivemos que largar da última fila”, afirmou.
Jimenez ficou chateado com a punição, especialmente por ter dificultado e muito suas chances de brigar pelo título da temporada, mas não se abalou. “Meu pensamento era brigar pela recuperação e tentar chegar o mais na frente possível. O carro estava muito rápido e constante. Assim como eu podia ter feito a pole position ontem, tenho certeza que largando em quarto, poderia brigar pela vitória e continuar vivo na luta pelo campeonato”, lamentou.
A etapa de encerramento da Copa Montana acontece no dia 5 de dezembro, em Curitiba (PR).
Confira os melhores da oitava etapa da Copa Montana:
2. Diogo Pachenki – a 0s793
3. Thiago Riberi – a 1s792
4. Eduardo Leite – a 2s012
5. Lucas Finger – a 9s247
6. Douglas Soares – a 9s746
7. Pedro Boesel – a 10s072
8. Gustavo Sondermann – a 10s779
9. Marco Cozzi – a 11s606
10. João Paulo Mauro – a 14s125
11. Sérgio Jimenez – a 14s483
Visite o site do piloto: www.sjimenez.com.br
Esportes
Coluna “Mecânica Online”: O mais rápido da imprensa automotiva
Tarcisio Dias*
No mês de março de 2024, a Audi do Brasil comemora sua história de 30 anos no país com uma série de ações que homenageiam o passado, desafiam o presente e antecipam o futuro da mobilidade.
Uma das ocasiões mais marcantes para a imprensa automotiva, junto com a Audi, foi o evento de lançamento do R8 GT em 2011 – uma série limitada de 333 unidades, com apenas três destinadas ao Brasil e preço de R$ 1 milhão – e a oportunidade de alcançar a velocidade final do modelo numa reta plana de cerca de 5 km.
A pista de ensaios de voos da Embraer, em Gavião Peixoto, próximo a Araraquara, no interior paulista, a 310 km da capital, foi o local escolhido para essa aventura. É a mais longa pista das Américas — são 4.967 metros de comprimento por 45 metros de largura de asfalto perfeito.
Antes de prosseguirmos, vamos à Mecânica Online. O veículo apresentava uma motorização V10 de 5,2 litros — um motor aspirado também utilizado no Lamborghini Gallardo LP560-4 – que produzia 560 cv a 8.000 rpm e torque de 55,1 kgfm a 6.500 rpm.
A aceleração de 0 a 100 km/h acontecia em apenas 3,6 segundos e a velocidade máxima de 320 km/h. O câmbio era o R-Tronic, um manual robotizado de embreagem única, com pneus dianteiros 235/35R19 e traseiros 295/30R19.
Antes de entrarmos na pista, todos os participantes receberam um uniforme completo de piloto, passaram por pesagem e participaram de uma preleção para entender a dinâmica da ação.
Depois foi a vez de entrar no R8 GT, apertar os cintos de segurança de quatro pontos e observar a pista de pouso e decolagem que desaparecia no horizonte, aguardando a bandeira verde e a verificação dos pneus P Zero (44 libras na frente, 46 atrás). Tudo cercado por muita atenção e cuidados, com a segurança em primeiro lugar.
Alinhamos junto aos cones para a verificação final. A pista é larga e vamos ao volante tendo como carona o piloto Andre Nicastro, que dá as simples instruções: acompanhe a faixa contínua pintada na pista e nada de movimentos bruscos na direção.
Bandeira verde e pé na tábua! O motor ronca alto, mas não tão alto a ponto de atrapalhar. Em 3,6 segundos já estamos a 100 km/h, mas a largura da pista dificulta a percepção da velocidade, tudo parece passar rapidamente pela janela.
Mantendo o pé no acelerador, o ponteiro do conta-giros se aproxima da faixa vermelha. Na quarta marcha atingimos 235 km/h, na quinta 290 km/h, na sexta… e o carro continua ganhando velocidade. A essa altura, se estivéssemos em um jato Embraer 190, já teríamos decolado.
No entanto, não decolamos, e um leve tremor no volante vem da pista irregular. Com uma grande asa traseira segurando o R8 GT no chão e tração nas quatro rodas, o carro permanece firmemente estável, não exigindo habilidades especiais.
A cerca de 300 km/h, o velocímetro digital se estabiliza. Há a clara sensação de que o som do motor V10 está ficando para trás… Para os observadores do lado de fora, próximo ao hangar, o som se assemelha ao de um caça a jato em voo rasante. Foi emocionante ver e ainda mais acelerar tudo isso!
Após aproximadamente 1 minuto e 40 segundos, passamos pelo posto de cronometragem: o velocímetro mostra impressionantes 330 km/h, topou no máximo. Faltou dizer que o modelo em testes veio direto da Alemanha para essa aventura e permitia atingir os 330 km/h, superior aos 320 km/h anunciado na ficha técnica.
Hora de mover o pé do acelerador para o freio, reduzindo a velocidade e o Audi responde prontamente.
Ao final, a mente continua acelerada. Na curva fechada para voltar ao hangar, o velocímetro mostra 140 km/h, mas a sensação é de que o carro está quase parado, como se estivesse manobrando para estacionar em um supermercado.
Dos 5 km percorridos, 1,4 km foram dedicados à desaceleração e frenagem, uma distância mais do que suficiente considerando os freios de fibra de carbono. Devido à absoluta planicidade da pista, é possível perceber a curvatura da Terra, já que não se avista o final da pista.
De volta ao hangar, fui informado da velocidade máxima registrada: exatos 326,545 km/h. Foi uma experiência extremamente interessante e emocionante, ainda mais por ter sido o mais rápido da imprensa automotiva e por conquistar um prêmio especial e único pela realização.
A Audi realizou essa ação por dois dias, mais de 50 vezes, levando outros jornalistas e a própria equipe da Audi. Para isso, só precisou de reabastecimento (cinco litros de gasolina gastos a cada trecho) e da troca de um filtro de ar, mostrando a confiabilidade do modelo.
Na época, a liderança da Audi do Brasil estava sob a responsabilidade de Paulo Sérgio Kakinoff, que sempre esteve presente nos eventos da marca com a imprensa, e não foi diferente dessa vez.
Foi um sábado memorável para todos os membros da imprensa automotiva, um verdadeiro parque de diversões para adultos!
E agora, ao comemorar seus 30 anos de Brasil, a Audi deve saber que a melhor maneira de garantir um futuro promissor é sempre lembrar das lições do passado e preservar seus valores, os quais muitas vezes, com as mudanças, acabamos perdendo, mas nunca é tarde para evoluir.
*Tarcisio Dias – Profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista. Desenvolve o site Mecânica Online® (mecanicaonline.com.br) e sua exclusiva área de cursos sobre mecânica na internet (cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.
Coluna Mecânica Online® – Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuição gratuita todos os dias 10, 20 e 30 do mês. https://mecanicaonline.com.br/category/engenharia/tarcisio_dias/.
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