Honestidade e a importância de não desistir nunca marcam as duas histórias de Valdir Costa dos Santos, reconhecido como 3º Herói das Estradas
Texto: Assessoria de Imprensa
O programa Herói das Estradas, promovido pela Goodyear para valorizar a imagem dos caminhoneiros no Brasil, chega ao seu terceiro mês, reconhecendo mais um motorista brasileiro. O eleito, Valdir Costa dos Santos, inscreveu duas histórias no programa e se destacou por seu caráter honesto e de ajuda ao próximo.
Como um verdadeiro Herói das Estradas, o curitibano Valdir dos Santos será reconhecido publicamente no dia 30 de junho em cerimônia a ser realizada no Truck Center da Dpaschoal (revendedor oficial Goodyear), às 11 horas, em Curitiba. Valdir, que ganhará um troféu e um adesivo exclusivo com o logo do programa para colar em seu veículo, já está classificado para a final do Herói das Estradas, quando concorrerá a um caminhão zero km, além de pneus e recauchutagem da Goodyear.
Em sua primeira história, Valdir prestou socorro a uma menina dada como morta após ser vítima de um acidente na estrada. Apesar do diagnóstico desanimador, Valdir, que passava com seu caminhão pelo local, resolveu verificar a temperatura do sangue da criança, e ao notar que o mesmo continuava quente, decidiu procurar pelos sinais vitais, descobrindo que ainda havia pulsação, apesar de fraca.
O caminhoneiro então pegou um lençol em seu caminhão, limpou o ferimento, realizou respiração boca a boca e massagem cardíaca na garota, que felizmente voltou à vida enquanto era atendida pelo transportador.
Em sua segunda história, o 3º Herói das Estradas, ao retornar de uma pausa para o almoço, encontrou próximo a seu caminhão uma maleta que, para sua surpresa, continha R$ 17 mil, junto com alguns documentos e um cartão de visitas. Valdir passou o resto daquele dia tentando contato com o número do cartão, sem sucesso.
Sem desistir de falar com o dono de todo aquele montante, o caminhoneiro finalmente conseguiu, no segundo dia de tentativas, contato com o telefone impresso no cartão e combinou de devolver a pasta. Quando perguntado pelo dono da mala sobre a recompensa pelo seu ato heróico, Valdir pediu somente orações.
Histórias do Valdir Costa dos Santos na íntegra:
Primeira história – Salvamento da criança:
No dia 04 de agosto de 2006, eu viajava com a Carreta da Empresa de Curitiba a São Paulo, quando cheguei na serra do 90, já no estado de São Paulo, a pista estava interrompida por um acidente, com uma fila de veículos de aproximadamente 500 metros, eu parei atrás da fila e caminhei até o local do acidente para ver o que havia acontecido, porém chegando no local do acidente havia uma criança que já estava dada por morta e coberta com uma lona preta de plástico, um policial que passava pelo local no momento do acidente examinou a menina e disse que ela já estava morta, o socorro ainda não havia chegado, porque o local não dava sinal para celular, e já faziam 50 minutos que o acidente havia acontecido, eu olhando para aquela cena triste, percebi que ainda escorria muito sangue do corpo da criança morta. Resolvi colocar o meu dedo no sangue que saia do corpo da criança, para verificar a temperatura do sangue, pra minha surpresa o sangue estava bem quente e, então desconfiei que a criança ainda estivesse com vida, pedi permissão para os pais da criança para mexer na criança acidentada e já considerada morta, eles me autorizaram, então descobri a criança, procurei nela sinais vitais e percebi que ainda havia pulsação bem fraquinha, corri até o caminhão, peguei um lençol que havia na minha mala e uma garrafa de água e voltei atender a criança, lavei o local do ferimento, rasguei o lençol em várias tiras e fiz varias compressas até que o sangue parou, então iniciei a respiração boca a boca e massagem cardíaca, pra surpresa e alegria de todos, principalmente da Mãe e do Pai da Criança, ela voltou à vida e está viva e saudável até hoje! Tenho certeza que foram as mãos de Deus que me usaram para salvar aquela vida tão preciosa!
Segunda história – Devolução da mala com dinheiro:
No dia 08 de Janeiro de 2008 eu viajava com uma carreta carregada de Coca Cola de Marília para São José do Rio Preto, quando passava na BR 153 senti fome e parei no posto Bola Branca no Município de Promissão, estado de São Paulo para tomar um café, após tomar o café voltei para a carreta para prosseguir viagem e me deparei com uma maleta caída no chão, peguei a maleta e entrei na cabine da carreta, abri a maleta e percebi que estava cheia de dinheiro, então fiquei preocupado pensando o que fazer para entregar aquela maleta de dinheiro, então resolvi procurar dentro da maleta alguma pista que me levasse até o dono do dinheiro, encontrei apenas alguns documentos e um cartão de visita com um número de telefone, então comecei a ligar para aquele número para tentar entrar em contato com o dono do dinheiro, infelizmente não atendeu e eu prossegui viagem levando a maleta e parando em cada posto para tentar ligar, somente após o segundo dia que eu consegui contato e marquei um encontro devolvendo a maleta para o dono. Recusei recompensa pedindo apenas oração por mim e por minha família, porque sei que Deus tem muito mais para me dar e aquele dinheiro não me pertença, eu não fiz mais que a minha obrigação em devolver o que nunca foi meu! Hoje durmo com a consciência tranquila, Deus tem me abençoado muito, e esse episódio só tornou-se publico porque o próprio dono do Dinheiro procurou os Jornais para me homenagear, senão estará em oculto, porque o que fiz não merecia ser noticia, não fiz mais que a minha obrigação. Essa história está no Google, basta clicar e digitar meu nome completo para conhecer as várias reportagens, também no Diário de São Paulo e na Revista Caminhoneiro edição especial do mês de Julho de 2008.
Herói das Estradas
Qualquer caminhoneiro que resida no Brasil e exerça profissionalmente a atividade de motorista, com a Carteira Nacional de Habilitação e com o exame médico em dia, pode participar. Para isso, o caminhoneiro precisa ter vivido uma situação em que realizou um ato heróico e contribuiu para a sociedade. O fato deve ter ocorrido no Brasil entre os anos 2000 e 2010 e, no momento em que aconteceu, o caminhão dirigido deveria ter obrigatoriamente 10 ou mais rodas.
As histórias serão classificadas de acordo com a veracidade e a participação direta do caminhoneiro. A organização do programa pode solicitar ao participante alguns documentos para comprovar o relato, como boletins de ocorrência, fotos ou testemunhas. As histórias com indícios de fatos que não sejam verdadeiros podem ser anuladas.
Duração
O Herói das Estradas durará o ano inteiro. Ao todo serão realizadas dez apurações para escolha das histórias finalistas, sendo uma por mês, de março a outubro de 2011, e duas apurações em novembro de 2011. A escolha da melhor será realizada até o dia 30 de cada mês e apenas os relatos enviados até o dia 10 do mês da apuração serão considerados.
Inscrição
Os caminhoneiros podem se inscrever pelo site www.heroidasestradas.com.br ou através de um formulário, que pode ser encontrado em um dos 280 pontos e lojas “truck centers” da Goodyear ou em feiras, como a de transporte Exposafra (Paranaguá, PR) e a do Caminhoneiro (Guarulhos e Cubatão). Além destes, é possível encontrar o formulário também na Sala de Lazer (Guarulhos, SP), no Santa Rosa Truck Show (Itajaí, SC), durante a primeira semana de cada mês no Ecopátio (Cubatão, SP) ou nas etapas do Caminhoneiro Nota 10, que ocorre em 20 cidades. O regulamento completo também pode ser conferido no hotsite do programa.