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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Alpha Notícias: AEA debate novas metas de eficiência energética veicular



Texto: Assessoria de Imprensa

Vinte dias após o anúncio oficial do programa Inovar Auto, por meio do Decreto 7.819/2012, a AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva realizou na última quarta-feira, 24, no Espaço Villa Noah, em São Paulo, o seu V Simpósio Internacional de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos, no qual as novas tecnologias e desenvolvimento profissional deram o tom dos debates, frente à necessidade de cumprir metas de eficiência energética veicular nos próximos cinco anos. O evento contou com a participação de 250 profissionais do setor.

“O novo regime automotivo apresenta-se como uma grande oportunidade do setor e propõe novos desafios pra cumprir novas metas de eficiência energética veicular. Trata-se de um passo à frente para o desenvolvimento do País”, afirmou Nilton Monteiro, diretor executivo da AEA, durante abertura do evento que também contou com a participação de Simone Hashizume (foto), diretora de Lubrificantes da entidade.

“O objetivo da comissão organizadora da AEA em 2012 foi debater e mostrar como os lubrificantes influenciam e são influenciados pelas novas exigências ambientais e governamentais”, disse Simone.

A palestra que abriu os trabalhos “Visão Global e Perspectiva do Mercado de Lubrificantes” foi ministrada por Geeta S. Agashe, vice-presidente da Energy Kline. Na oportunidade, a executiva apontou as regiões de crescimento de consumo de lubrificantes, as consequências da evolução dos lubrificantes, tais como aumento da economia de combustível, durabilidade do óleo do motor e compatibilidade com dispositivos de controle de emissões e com os biocombustíveis (etanol e biodiesel).

Na apresentação “Óleos básicos grupo III e uso em óleos de motores a diesel no Brasil”, Kali Kulmala, da Neste, mostrou como o segmento se prepara para o crescimento do mercado brasileiro previsto para 2013 com a entrada do Euro V, iniciado em 2012. “Com o uso das novas tecnologias surge a necessidade de um lubrificante GP III, ou seja, sintético, que contribui para uma maior durabilidade do sistema e com a redução da emissão de gases na atmosfera”.

Marco Calzada, da Exxon Mobil Chemical Syntetics, em palestra “Enfrentando o desafio de energia – ações com básicos sintéticos”, afirmou que os combustíveis vão continuar a liderar o setor de energia em 2040, ficando o gás na segunda posição. Com isso, há a exigência na melhoria no desempenho dos lubrificantes e necessidades de óleos de base sintética parabusca da eficiência energética e economia de combustível.

A abertura do “Painel Influência dos Lubrificantes na Economia de Combustível” foi marcada com a palestra “A etiqueta de eficiência energética e os impactos positivos do óleo negro naftênico nas propriedades dos compostos para pneus”, ministrada por Gutenberg Souza Oliveira, da Nynas.

Equipamentos fundamentais na eficiência energética dos combustíveis, os pneus
são também itens de segurança do automóvel. Ainda este mês, o Inmetro deve implantar o Etiqueta Nacional de Eficiência Energética para Pneus Novos, com dados como economia de combustível, traduzida pela propriedade de resistência ao rolamento e segurança na condução automotiva, demonstradapela propriedade de aderência em pisos molhados. Com base neste contexto, Oliveira informou que o óleo negro naftênico reduz a resistência ao rolamento nos compostos de pneus sem comprometer a aderência em pisos molhados.

Na apresentação “Fluidos de transmissão automática e a economia de combustível”, Carlos Mussato, da ZF do Brasil, comentou sobre as novas exigências para os fluidos de transmissão automática (ATF) com a entrada do Euro V. Entre as funções e performance do ATF, destaque para maximização do movimento e minimização do ruído, atrito e agitação.  “E as vantagens são o aumento da vida útil do sistema, confiabilidade, segurança, eficiência e menor consumo de combustível”, disse Mussato.

A palestra  “Uma visão sobre lubrificante de engrenagem com economia de combustível”, foi apresentada por Douglas McGregor, da Afton Chemical,  que mostrou um breve estudo de como formulações de óleos do sistema de transmissão podem ser mais eficientes e contribuir com a economia de combustível e também nas questões ambientais e econômicas.

“Em 2040, 90% do transporte ainda será realizado com o uso de combustíveis baseados no petróleo. Vamos depender muito de motores de combustão interna”, informou Jason Gao, ExxonMobil, em sua palestra “Lubrificação e economia de combustível em aplicações de motores pesados”. Gao ainda apontou diversos testes que comprovaram que cargas, velocidades, pressões dos pneus e modo de condução são variável significativas quando o assunto éconsumo de combustível.

O Painel “Influência dos Lubrificantes na Economia de Combustível ” foi finalizado com a palestra “Óleos Lubrificantes 5W30 Dexos I” foi apresentado por Djalma de Mello, da General Motors, que exibiu vantagens e performances com o uso do dexos 1, tais como: graus de baixa viscosidade gera adicional melhoria de consumo de combustível e melhoria no controle de aeração reflete melhor na atual tecnologia de motor. Um debate ainda foi mediado por Pedro Nelson Belmiro, do IBP.

O Painel “Tecnologia” teve início com a palestra “Tendências para aditivos de óleos de motores pesados”. Rafael Ribeiro, da Oronite, informou que os principais mercados desenvolvidos estarão focados em economia de combustível pelos próximos 20 anos para a consequente redução de gases de efeito estufa e redução do custo de operação. “Teremos ainda alternativas viáveis com combustíveis alternativos, como o gás natural que voltará a ser foco de OEMs. A redução da viscosidade dos óleos também é uma realidade de especificação ainda mais complexa”, disse Ribeiro.

A importância dos lubrificantes para a introdução de novas tecnologias e consequente redução do consumo de combustível foi ressaltada em palestra “Mudanças na lubrificação para atender à nova geração de tecnologia nos motores de veículos de passageiros” ministrada por Ravi Tallamraju, da Lubrizol.
Ainda no Painel “Tecnologia”, Isabella Goldmints, da Infineum, em palestra “Além do Índice de Viscosidade: o importante papel dos melhoradores de viscosidade nos modernos lubrificantes automotivos”, apontou que todos os modificadores de viscosidade melhoram o índice de viscosidade do óleo lubrificante e podem ser diferenciados por meio da química, arquitetura, índice de estabilidade ao cisalhamento e outras propriedades.

As alternativas selecionadas pelas montadoras versus os impactos nos lubrificantes e a importância e representatividade das especificações ACEA no Brasil, principalmente após a implementação do Euro V/Proconve P7 foram os principais temas abordados por Bernardo Vianna, da Chevron, em apresentação “Óleos de Motores a Diesel ACEA vs Sistema de Pós Tratamento”.

O V Simpósio Internacional de Lubrificantes, Aditivos eFluidos da AEA teve encerramento de Sérgio Viscardi, da comissão organizadora e diretor da AEA.

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