Doe Teleton

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Alpha Notícias: Nissan inaugura Complexo Industrial em Resende




Modelo New March e o motor 1.6 16V flexfuel é o primeiro produzido nas novas instalações

A Nissan inaugurou o Complexo Industrial em Resende, no Estado do Rio de Janeiro. A unidade industrial recebeu R$2,6 bilhões de investimentos, um dos maiores realizados no país para a construção de uma fábrica de automóveis, exatamente para ter um ciclo de produção completo, da área de estamparia até as pistas de testes, incluindo chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade. No total, ela terá capacidade para produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano.

“O Complexo Industrial da Nissan em Resende é fundamental para atingirmos nossos objetivos de crescimento no Brasil, que é o quarto maior mercado do mundo e peça-chave para o nosso desenvolvimento na América Latina. Nossa meta é atingir 5% de participação de mercado, ser a 1ª entre as marcas japonesas e líder em qualidade de produtos e serviços no Brasil até 2016”, afirma Carlos Ghosn, Chairman e CEO Global da Nissan.

O complexo da Nissan em Resende foi concebido para produzir os veículos da Plataforma V (de “versátil”) da Nissan e também motores. Ele inicia suas atividades com a fabricação do novo automóvel Nissan New March e do motor 1.6 16V flexfuel, que equipa o carro.

“A expansão da capacidade de produção da Nissan nas Américas nos últimos dois anos, com a abertura de novas fábricas nos Estados Unidos (em 2012), no México (2013) e, agora, no Brasil, ressalta oportunidades ainda não exploradas que nós enxergamos na região, em especial, no Brasil”, diz José Luis Valls, Chairman da Nissan na América Latina.

“A Nissan começou as operações no Brasil em 2000 e, com o início de atividades do complexo de Resende, consolida sua presença lançando uma nova fase de crescimento no país. A nova unidade industrial de Resende vai contribuir para entregarmos modelos de última geração e ainda com mais qualidade e tecnologia”, explica François Dossa, Presidente da Nissan do Brasil.

Para produzi-los, as duas fábricas – de veículos e de motores – que compõem a unidade industrial já empregam diretamente cerca de 1.500 pessoas. A expectativa é que este número aumente no futuro, chegando a 2.000 empregos diretos. A composição do efetivo segue um dos grandes valores da Nissan: a diversidade. Tanto que as mulheres representam 15% do número total de empregados atuais, bem acima dos padrões da indústria automotiva nacional.

Todos os funcionários da nova unidade passaram por formação no Senai de Resende e também dentro da Nissan. Além disso, mais de 300 deles tiveram treinamento de até três meses fora do país, em fábricas da Nissan no Japão, México, Estados Unidos e Inglaterra. Como qualidade é um ponto fundamental para a Nissan, a equipe de avaliação dos veículos, que faz o controle final dos carros e motores produzidos na fábrica, recebeu formação especial, de seis meses, no Japão e no México. Apenas no último ano, para a realização da capacitação técnica dos funcionários, a Nissan investiu R$ 9 milhões.

Tecnologia em prol de Qualidade e Sustentabilidade

O treinamento dos funcionários do Complexo Industrial seguiu os métodos e valores do Nissan Production Way – o sistema de produção Nissan – e do Nissan Way – filosofia e conjunto de códigos de conduta da marca. O profissionalismo dos funcionários, com a característica criatividade e perseverança dos brasileiros, se alia a tecnologia dos mais modernos processos e equipamentos japoneses para permitir que a produção dos veículos e motores em Resende siga os padrões globais da Nissan em Qualidade e respeito ao Meio Ambiente.

No total, 88 robôs são usados na linha de produção para fazer os trabalhos que exigem mais precisão ou poderiam acarretar risco na segurança ou na ergonomia dos funcionários, assim é assegurado o bem-estar do operador e a qualidade das operações. Por exemplo, o fechamento da carroceria dos veículos é todo feito por robôs, garantindo a qualidade dimensional deste processo.

Na maioria das áreas, o transporte dos automóveis durante o processo produtivo é realizado por AGVs (Automatic Guided Vehicles), pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas. Eles eliminam a necessidade de transportadores ou plataformas acionadas por correntes, deixando a operação mais segura e silenciosa. Este sistema robotizado ainda torna a linha flexível para alterações e melhorias, já que os AGVs seguem faixas magnéticas no chão, que têm sua posição e extensão facilmente modificadas.

Cada veículo que segue para a linha de montagem possui um kit de peças próprio colocado em um carrinho específico. Com isso, não há equipamentos parados com peças ao lado da linha de montagem e fica praticamente impossível o operador colocar uma peça errada no veículo, já que ele não tem diferentes opções disponíveis a sua frente. Assim, sua atenção fica toda voltada em montar o carro e verificar a qualidade do processo, não tendo a preocupação de qual peça montar. Os carrinhos com cada kit exclusivo de peças são montados em uma área própria por operadores responsáveis apenas por esta operação.

A pintura segue o moderno e sustentável sistema 3 wet, onde a aplicação da base e do verniz é feita logo em seguida da aplicação do primer, tornando o processo mais curto e reduzindo o consumo de energia. Os robôs utilizam cartuchos para a pintura, o que reduz a perda de tinta e solventes, diminuindo a emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs), o que deixa a operação mais sustentável. Para isso também é fundamental o uso de água como base na pintura.

Antes mesmo de começar a produzir em série, o Complexo Industrial de Resende adotou uma forte filosofia de melhoria contínua. Até nos treinamentos, os funcionários foram incentivados a buscar novas maneiras de fazer melhor, mais rápido e com segurança suas atividades. Muitas das observações e propostas já foram integradas ao dia a dia da linha de produção da nova unidade e estão em processo de validação em outras fábricas da Nissan no mundo.

Para a instalação do tanque de combustível, por exemplo, no processo inicialmente previsto no projeto, seriam envolvidos três operadores. Com a sugestão de funcionários brasileiros, dentro de processos de melhoria contínua, foram projetados em Resende novos equipamentos para facilitar a manipulação e o posicionamento do tanque no carro. O resultado é que na unidade industrial brasileira, o processo é feito por apenas um funcionário, com grande melhoria ergonômica e eliminação de esforço muscular no posto, e mais qualidade na operação. Os postos de trabalho que deixaram de ser necessários na área de instalação dos tanques não foram eliminados, eles foram remanejados para reforçar outras áreas da linha de produção que precisam de atenção especial, contribuindo assim para a melhoria da qualidade final dos produtos fabricados em Resende.

O foco na qualidade também fez a Nissan tomar a decisão de ter um Complexo Industrial completo no país, garantindo assim seus elevados padrões mundiais de produção. Por isso, a empresa decidiu ter a área de estamparia e de injeção de plásticos dentro de sua unidade, algo incomum nas novas fábricas instaladas no Brasil em função da complexidade e dos elevados valores de investimentos que exigem. Com estas áreas integradas ao processo, se ganha, além de qualidade, em tempo de produção, redução de estoques e flexibilidade para o mix de fabricação.

A estamparia conta com uma linha de prensas com quatro estágios, sendo o primeiro estágio de 2.400 toneladas e os três restantes com 1.000 toneladas cada. A área conta com a tecnologia de transferência em V-Transfer, onde as peças são transferidas de uma estação para outra automaticamente. Com grande força, os equipamentos podem dobrar, prensar, furar, repuxar e cortar com precisão uniforme as chapas planas de aço que vão compor a estrutura do veículo. Após a estampagem, a chapa é submetida a um ou mais processos secundários de galvanização para resistência à corrosão, soldas e desgaste extremo. Já a área de plásticos tem capacidade para injetar, moldar e pintar peças de diferentes tamanhos e aplicações. Nela, por exemplo, são produzidos e pintados todos os para-choques do Nissan New March.

Equipamentos de última geração e modernos processos de produção como os adotados na fábrica de veículos são usados na fábrica de motores da Nissan. Por produzir equipamentos de alta precisão técnica, a fabricação de motores ainda tem reforçada a área de controle de qualidade. Na linha de montagem há quatro portais de verificação de qualidade de componentes. O teste final de funcionamento é realizado em 100% dos motores produzidos na fábrica de Resende e também todos passam por testes de emissão de CO2, em vez de por amostragem, como é comumente realizado por outras empresas do setor. Tudo para garantir a qualidade de funcionamento do motor 1.6 16V flexfuel – equipado com bloco de alumínio –, que é um dos propulsores com melhor eficiência energética de sua categoria no Brasil, aliando desempenho e baixas emissões de CO2.


Uma Fábrica Verde por dentro e por fora 

O conceito de fábrica sustentável do Complexo Industrial da Nissan em Resende vai além do uso de equipamentos de última geração e processos avançados de produção de veículos e motores. O compromisso em ser uma unidade verde, uma das mais sustentáveis da Nissan em todo o mundo, nasceu já na concepção do projeto dos prédios e de toda a infraestrutura.

Os prédios apresentam sistemas de iluminação e ventilação naturais, que reduzem o consumo de energia e, consequentemente, têm baixo impacto ambiental. Há uma atenção especial com o sistema de tratamento de resíduos utilizados no processo produtivo, para reutilização da água e segregação de resíduos sólidos para correta destinação de descarte. O objetivo é reduzir constantemente as emissões de CO2 e a geração de compostos orgânicos voláteis (VOCs) provocados pela produção.

O compromisso ambiental da Nissan no projeto segue para fora das paredes de sua unidade industrial brasileira. Um "cinturão" verde será plantado para circundar toda a área do complexo, uma iniciativa que contribuirá para também reduzir emissões e ruídos. Ele respeitará o bioma original da região e ocupará uma área de mais de cinco hectares.

Ao mesmo tempo em que contribui para reflorestar zonas desmatadas antes de sua chegada ao Sul Fluminense, a Nissan também investirá para preservar as áreas verdes ainda existentes na região. A empresa cuidará da implantação de uma Unidade de Conservação Ambiental na área da Lagoa da Turfeira, que fica ao lado de seu complexo industrial e é fundamental para a sobrevivência de mais de 150 espécies de aves, além de grande biodiversidade e ecossistema.

Cada vez mais brasileira com o Parque de Fornecedores

O novo Complexo Industrial permite que a Nissan produza mais veículos no Brasil e o objetivo da empresa é que eles sejam cada vez mais nacionais. Por isso, a empresa montou uma área ao lado da unidade de Resende, com infraestrutura completa, para receber fornecedores importantes para sua operação. O Parque de Fornecedores já conta com quatro fabricantes de autopeças, além de outros dois que operam dentro da fábrica de veículos. Todos eles se instalaram na região para atender a Nissan. São eles: Tachi-S, fabricante de bancos; Yorozu, fornecedora de suspensão; Kinugawa, fabricante de borrachas de vedação; CalsonicKansei, componentes de cockpit; Sanoh, tubulações de freios e combustível; e Mitsui Steel, fornecedores de chaparia.

A expectativa, porém, é aumentar ainda mais o número de fornecedores no complexo. Assim, além de reduzir os custos com logística e deixar a produção mais ágil, a Nissan pretende aumentar gradativamente o índice de integração local de peças de seus veículos e motores produzidos no Brasil. O objetivo é chegar a um índice próximo a 80% até 2016.


Nissan no Brasil: estrutura sólida como base para o futuro

A Nissan iniciou oficialmente suas atividades no Brasil em 2000 e, agora, com a inauguração do Complexo Industrial de Resende, consolida sua presença e começa uma nova fase de crescimento no país. Com a unidade no Estado do Rio de Janeiro, a Nissan complementa sua capacidade de produção em solo brasileiro, atualmente de 59 mil unidades por ano na fábrica da Aliança Renault-Nissan, localizada em São José dos Pinhais, no Estado do Paraná, onde são feitos veículos das duas marcas. Nela, da marca Nissan, são produzidos os monovolumes da família Livina e a picape média Frontier. A produção de veículos da Nissan em São José dos Pinhais começou em 2002, com o lançamento da Frontier.

Para apoiar o seu crescimento, a Nissan mantém sua sede administrativa na cidade do Rio de Janeiro, além de contar com uma Unidade Regional de Vendas em São Paulo. Já um novo Centro de Treinamento com dois mil m², em Jundiaí (SP), é responsável por capacitar os profissionais da Rede de Concessionárias conforme os padrões mundiais de qualidade da fabricante. Rede que, atualmente, conta com 169 concessionárias no Brasil.

Com a intenção de ser a mais brasileira das marcas japonesas, a Nissan investe também para estar cada vez mais ao lado dos brasileiros no dia a dia. Para tanto, busca contribuir com o desenvolvimento social e cultural da sociedade por meio de diferentes ações e apoios. O Brasil, por exemplo, é o primeiro país do mundo onde a empresa criou um instituto dedicado a projetos de responsabilidade social: o Instituto Nissan. Ele tem como presidente de honra o CEO Mundial da Nissan, Carlos Ghosn, e apoia projetos que atingem diversas faixas etárias, desde o nascimento até a idade adulta, o que inclui as famílias das crianças, adolescentes e jovens que fazem parte dos projetos. Em apenas um ano de atividades, o instituto já apresenta resultados concretos.

Uma das ações apoiadas pelo Instituto Nissan é a implementação de um projeto pedagógico ao programa de esporte (Badminton) na instituição Miratus, para crianças e jovens, localizada na cidade do Rio de Janeiro. O instituto também apoia a construção de um Centro de Saúde que proporciona qualidade de vida e bem-estar através de práticas integrativas e complementares na instituição Casa do Zezinho, em São Paulo. Nela, as crianças e jovens, suas famílias e a comunidade local do bairro Capão Redondo, participam de atividades educacionais de combate e prevenção às drogas, gravidez precoce, uso de bebidas alcóolicas e também são assistidos por serviços como reflexologia, aromaterapia, homeopatia, massoterapia, fitoterapia, shiatsu, entre outros.

É em Resende, porém, que o Instituto Nissan desenvolve o seu projeto mais marcante. Em parceria com a prefeitura local, constrói um Centro Municipal de Educação Infantil. A escola contribuirá para diminuir o déficit de vagas para crianças de 0 a 5 anos e 11 meses. Será uma escola modelo, com ensino integral e de alto nível.

O Brasil é palco de outra ação inédita para a Nissan em seus 80 anos de história global: a empresa é a patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016TM. Com isso, contribui para ajudar a tornar realidade o sonho olímpico brasileiro. Para ir além do patrocínio deste que é o maior evento poliesportivo do mundo, a empresa criou o Time Nissan.

O projeto foi criado em 2012 para colaborar com a formação de atletas brasileiros com potencial para ajudar o país a se destacar nas competições de 2016. Dois dos principais atletas da história do Brasil foram convocados para personificar o apoio dado pela empresa. A maior jogadora brasileira de basquetebol de todos os tempos, Hortência Marcari, e o nadador Clodoaldo Silva, que entrou para a história do esporte paralímpico mundial ao conquistar, em uma única edição, seis medalhas de ouro, foram nomeados mentores dos selecionados. Os dois supercampeões trabalham junto à Nissan na orientação das carreiras das jovens promessas. E para tornar prático este trabalho de orientação, faz parte do projeto do Time Nissan promover workshops que abordam temas que contribuem para o desenvolvimento profissional e também pessoal dos atletas, como finanças pessoais e direção segura, e também encontros com funcionários da empresa.

A Nissan patrocinou neste ano de 2014 a escola de samba Salgueiro no Carnaval do Rio de Janeiro – a agremiação foi a vice-campeã. Esta decisão, além de mostrar a forte ligação da empresa com o país, em sua maior festa popular, foi impulsionada pelo fato de o Salgueiro ter tido como enredo de seu samba a sustentabilidade. Neste tema, a Nissan, seguindo sua estratégia mundial de desenvolver e mostrar a viabilidade dos carros 100% elétricos, mantém inovadores programas de táxis elétricos no Rio de Janeiro, onde conta com 15 modelos Nissan LEAF em atividade, sendo esta a maior frota de táxis elétricos da América do Sul, e em São Paulo, onde rodam 10 unidades do mesmo modelo. Também desenvolveu um projeto de veículos elétricos para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Rio, que usam em testes, respectivamente, dois e um Nissan LEAF. Com isso, a Nissan demonstra que veio para o Brasil para ficar e se tornar um protagonista no apoio ao desenvolvimento econômico e social do país.

Nissan Power 88

Anunciado em 2011, o plano de negócios global “Nissan Power 88" abrange os anos fiscais de 2011 a 2016. Ele irá acelerar o crescimento mundial da empresa, incluindo novos mercados e segmentos. Com este plano, a Nissan vai maximizar e melhorar a sustentabilidade do valor do seu negócio.

O nome do plano enfatiza objetivos corporativos importantes. A Nissan irá renovar o seu foco na experiência total com o cliente por meio de ações que elevam a força de suas marcas e das vendas. Até o final do ano fiscal de 2016 a empresa terá como objetivo atingir market share mundial de 8% e também aumentar o lucro operacional para sustentáveis 8%.

Ficha técnica do Complexo de Resende

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Anúncios

Anúncios
marketing@alphaautos.com.br / (11) 986880391 / (11) 999051722

Postagens da semana