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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Alpha Notícias: Nissan comemora um ano da fábrica em Resende e quer 3% do mercado




Complexo Industrial produziu 30 mil veículos no primeiro ano

Texto: Sérgio Dias
Fotos: Divulgação

Em abril de 2014 a Nissan inaugurava na cidade de Resende, Rio de Janeiro, uma das suas mais modernas fábricas de automóveis do mundo.

Agora, quando comemora um ano de produção e a marca de 30 mil veículos produzidos, a marca quer mais: chegar a 3% de participação no mercado nacional.


Um Nissan Novo Versa Unique, equipado com motor 1.6 16V também feito no complexo industrial, foi o modelo que atingiu a marca dos 30 mil veículos produzidos. 

“Em apenas doze meses, começamos a produzir em Resende duas linhas de veículos, o New March e o Novo Versa, e duas de motores, o recém-lançado 1.0 12V e o 1.6 16V. Mas o maior objetivo que atingimos neste período, e reforçamos diariamente, é de lançar e fabricar produtos com alto nível de qualidade, seguindo os rigorosos padrões japoneses adotados pela Nissan globalmente”, afirma François Dossa, Presidente da Nissan do Brasil.


“O Complexo Industrial de Resende é a base para atingirmos o nosso objetivo de crescimento no mercado brasileiro. Com a chegada do Novo Versa e o primeiro ano completo de produção do New March, a Nissan pretende atingir 3% de participação de mercado no ano fiscal 2015, contra 2,3% no mesmo período de 2014”, complementa Dossa.

A unidade industrial recebeu um dos maiores investimentos realizados no país para a construção de uma fábrica de automóveis, R$ 2,6 bilhões, exatamente para ter um ciclo de produção completo, da área de estamparia até as pistas de testes, incluindo chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade. No total, ela tem capacidade para produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano.

Os funcionários do Complexo Industrial seguem os métodos e valores do Nissan Production Way – o sistema de produção Nissan – e do Nissan Way – filosofia e conjunto de códigos de conduta da marca. O profissionalismo dos funcionários, com a característica criatividade e perseverança dos brasileiros, se alia a tecnologia dos mais modernos processos e equipamentos japoneses para permitir que a produção dos veículos e motores em Resende siga os padrões globais da Nissan em Qualidade e respeito ao Meio Ambiente.

No total, 88 robôs são usados na linha de produção para fazer os trabalhos que exigem mais precisão ou poderiam acarretar risco na segurança ou na ergonomia dos funcionários, assim é assegurado o bem-estar do operador e a qualidade das operações. Por exemplo, o fechamento da carroceria dos veículos é todo feito por robôs, garantindo a qualidade dimensional deste processo.

Na maioria das áreas, o transporte dos automóveis durante o processo produtivo é realizado por AGVs (Automatic Guided Vehicles), pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas. Eles eliminam a necessidade de transportadores ou plataformas acionadas por correntes, deixando a operação mais segura e silenciosa. Este sistema robotizado ainda torna a linha flexível para alterações e melhorias, já que os AGVs seguem faixas magnéticas no chão, que têm sua posição e extensão facilmente modificadas. 

Cada veículo que segue para a linha de montagem possui um kit de peças próprio colocado em um carrinho específico. Com isso, não há equipamentos parados com peças ao lado da linha de montagem e fica praticamente impossível o operador colocar uma peça errada no veículo, já que ele não tem diferentes opções disponíveis a sua frente. Assim, sua atenção fica toda voltada em montar o carro e verificar a qualidade do processo, não tendo a preocupação de qual peça montar. Os carrinhos com cada kit exclusivo de peças são montados em uma área própria por operadores responsáveis apenas por esta operação.

A pintura segue o moderno e sustentável sistema 3 wet, onde a aplicação da base e do verniz é feita logo em seguida da aplicação do primer, tornando o processo mais curto e reduzindo o consumo de energia. Os robôs utilizam cartuchos para a pintura, o que reduz a perda de tinta e solventes, diminuindo a emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs), o que deixa a operação mais sustentável. Para isso também é fundamental o uso de água como base na pintura.

O foco na qualidade também fez a Nissan tomar a decisão de ter um Complexo Industrial completo no país, garantindo assim seus elevados padrões mundiais de produção. Por isso, a empresa decidiu ter a área de estamparia e de injeção de plásticos dentro de sua unidade, algo incomum nas novas fábricas instaladas no Brasil em função da complexidade e dos elevados valores de investimentos que exigem. Com estas áreas integradas ao processo, se ganha, além de qualidade, em tempo de produção, redução de estoques e flexibilidade para o mix de fabricação.


A estamparia conta com uma linha de prensas com quatro estágios, sendo o primeiro estágio de 2.400 toneladas e os três restantes com 1.000 toneladas cada. A área conta com a tecnologia de transferência em V-Transfer, onde as peças são transferidas de uma estação para outra automaticamente. Com grande força, os equipamentos podem dobrar, prensar, furar, repuxar e cortar com precisão uniforme as chapas planas de aço que vão compor a estrutura do veículo. Após a estampagem, a chapa é submetida a um ou mais processos secundários de galvanização para resistência à corrosão, soldas e desgaste extremo. Já a área de plásticos tem capacidade para injetar, moldar e pintar peças de diferentes tamanhos e aplicações. Nela, por exemplo, são produzidos e pintados os para-choques do New March e do Novo Versa.

Equipamentos de última geração e modernos processos de produção como os adotados na fábrica de veículos são usados na fábrica de motores da Nissan. Por produzir equipamentos de alta precisão técnica, a fabricação de motores ainda tem reforçada a área de controle de qualidade. Na linha de montagem há quatro portais de verificação de qualidade de componentes. O teste final de funcionamento é realizado em 100% dos motores produzidos na fábrica de Resende e também todos passam por testes de emissão de CO2, em vez de por amostragem, como é comumente realizado por outras empresas do setor. Tudo para garantir a qualidade de funcionamento dos motores 1.0 12V e 1.6 16V flexfuel – equipados com bloco de alumínio –, que apresentam alguns dos melhores índices de eficiência energética de suas categorias no Brasil, aliando desempenho e baixas emissões de CO2. 

O conceito de fábrica sustentável do Complexo Industrial da Nissan em Resende vai além do uso de equipamentos de última geração e processos avançados de produção de veículos e motores. O compromisso em ser uma unidade verde, uma das mais sustentáveis da Nissan em todo o mundo, nasceu já na concepção do projeto dos prédios e de toda a infraestrutura.

Os prédios apresentam sistemas de iluminação e ventilação naturais, que reduzem o consumo de energia e, consequentemente, têm baixo impacto ambiental. Há uma atenção especial com o sistema de tratamento de resíduos utilizados no processo produtivo, para reutilização da água e segregação de resíduos sólidos para correta destinação de descarte. O objetivo é reduzir constantemente as emissões de CO2 e a geração de compostos orgânicos voláteis (VOCs) provocados pela produção. 

O compromisso ambiental da Nissan no projeto segue para fora das paredes de sua unidade industrial brasileira. Um "cinturão" verde já começou a ser plantado para circundar toda a área do complexo, uma iniciativa que contribuirá para também reduzir emissões e ruídos. Ele respeitará o bioma original da região e ocupará uma área de mais de cinco hectares.

Ao mesmo tempo em que contribui para reflorestar zonas desmatadas antes de sua chegada ao Sul Fluminense, a Nissan também investirá para preservar as áreas verdes ainda existentes na região. A empresa cuidará da implantação de uma Unidade de Conservação Ambiental na área da Lagoa da Turfeira, que fica ao lado de seu complexo industrial e é fundamental para a sobrevivência de mais de 150 espécies de aves, além de grande biodiversidade e ecossistema.

O novo Complexo Industrial permite que a Nissan produza mais veículos no Brasil e o objetivo da empresa é que eles sejam cada vez mais nacionais. Por isso, a empresa montou uma área ao lado da unidade de Resende, com infraestrutura completa, para receber fornecedores importantes para sua operação. O Parque de Fornecedores já conta com quatro fabricantes de autopeças, além de outros dois que operam dentro da fábrica de veículos. Todos eles se instalaram na região para atender a Nissan. São eles: Tachi-S, fabricante de bancos; Yorozu, fornecedora de suspensão; Kinugawa, fabricante de borrachas de vedação; CalsonicKansei, componentes de cockpit; Sanoh, tubulações de freios e combustível; e Mitsui Steel, fornecedores de chaparia.

A expectativa, porém, é aumentar ainda mais o número de fornecedores no complexo. Assim, além de reduzir os custos com logística e deixar a produção mais ágil, a Nissan pretende aumentar gradativamente o índice de integração local de peças de seus veículos e motores produzidos no Brasil. O objetivo é chegar a um índice de 80% nos próximos anos.

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