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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Alpha Notícias: Ford Mustang GT conta com válvula ativa de escapamento




Conheça a ciência por trás do ronco empolgante do motor V8

O ronco poderoso do motor V8 é uma das assinaturas do Mustang GT, que empolga os fãs e faz o carro ser notado em qualquer luga. E novo modelo 2018, recém-lançado no Brasil, leva esse sentido a um novo patamar com a válvula ativa de escapamento, tecnologia avançada que também se baseia em conhecimentos ancestrais. 


Na Ford, os projetistas de áudio buscam outro tipo de som para criar a sensação de potência e desempenho. “Diferentemente de outras áreas da engenharia, que trabalham com especificações baseadas em números, trabalhamos para identificar o DNA sonoro que conecta os motoristas à emoção que eles esperam de cada carro”, diz Hani Ayesh, engenheiro de desenvolvimento de escapamento da Ford. 


A descarga de adrenalina provocada pelo som do escape do Mustang GT usa o mesmo princípio que nos faz pular ao ouvir um trovão. A chamada resposta autonômica remonta à pré-história, quando os humanos aprenderam a reagir rapidamente a sons altos e poderosos, como o rugido de um leão ou a queda de uma árvore. Com o tempo, essa resposta de luta ou fuga para evitar o perigo foi transmitida ao nosso DNA. 

A conexão entre os sons e as nossas reações emocionais chamou a atenção de um crítico de música do século 18 chamado Friedrich Marpurg, um dos primeiros nos tempos modernos a documentar as respostas emocionais provocadas por diferentes sons. Os engenheiros de áudio hoje exploram os mesmos conceitos ao criar sons para tudo, desde filmes e música até carros, celulares e eletrodomésticos. 

“Nossa conexão com o som começa no ventre da nossa mãe, muito antes de outros sentidos”, diz Steve Venezia, veterano engenheiro de produção de televisão em Los Angeles. “Mais tarde, o som continua a ser um dos sentidos mais poderosos para criar memórias duradouras, como uma música que lembra um momento feliz da nossa vida.” 

Além dos aspectos básicos do som – volume, tom, estruturas harmônicas simples ou complexas –, o truque para criar experiências sonoras empolgantes, segundo Venezia, começa com um som de base autêntico, adicionando-se então camadas para intensificar suas particularidades. 

Assim, aquele toque familiar do seu smartphone não é mero acaso: ele foi projetado cuidadosamente para ser agradável e alegre, conforme a teoria de Marpurg. 

DNA sonoro 

O sistema de escapamento ativo do Mustang GT é controlado por computador e abre válvulas – como um saxofone ou órgão de tubos – para adequar o som do carro ao humor do motorista. Ele tem quatro níveis selecionados por uma tecla no console: Normal, Esportivo, Pista e Silencioso, este último conhecido também como modo “bom vizinho”. 

Hani Ayesh, engenheiro de desenvolvimento de escapamento da Ford, explica as diferenças fazendo uma analogia simples com uma guitarra. “Toque um acorde no violão e você terá uma onda de som simples e limpa – é o estilo suave de Brahms. Ligue a guitarra a um amplificador e aumente o volume para 11 e terá o som agressivo e estridente que realmente agita sua alma. Nós chamamos isso de modo Pista”, diz. “Quando pego meus filhos na escola, eles querem ouvir o ronco do motor. Mas minha esposa e vizinhos, nem tanto, e posso usar o modo ‘bom vizinho’ para eles ficarem contentes também”.

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