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Coluna “Mecânica Online”: Será que veículos de “zero emissão” são de verdade “zero emissão”?

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Tarcisio Dias* 

Hoje temos a oportunidade de agradecer. Primeiramente a você que acompanha a coluna Mecânica Online® em nosso site ou nos sites parceiros e depois aos jurados da 13ª edição do Prêmio SAE Brasil de Jornalismo Mercedes-Benz, um dos mais concorridos prêmios na área da imprensa automotiva, com participação nacional, que escolheu nossa coluna publicada em 20 de junho de 2018 com menção honrosa na categoria mídia eletrônica. 

Então, resolvemos premiar a todos nós com a republicação da coluna vencedora, felizes por essa importante conquista que dividimos com todos vocês. Muito obrigado. 

Os planos em veículos elétricos já anunciados pelas montadoras somam US$ 150 bilhões e devem gerar vendas de mais de 13 milhões de unidades por ano até 2025, o que equivale a uma taxa de crescimento anual composta de 35%. 

Estas são algumas das conclusões do estudo divulgado pelo Conselho Internacional sobre Transporte Limpo. O estudo considera como os governos estão estimulando a indústria de veículos elétricos e analisa seu mercado global, incluindo a avaliação dos principais fabricantes e as políticas de apoio implementadas para estimular esses investimentos, e conclui que embora a indústria automobilística esteja dando os primeiros passos nessa direção, grandes empresas já se aproximam de economias de escala com mais de 100.000 veículos elétricos por ano. 

Recentemente o BMW Group superou a marca de 250 mil veículos eletrificados vendidos no mundo. “Estamos muito satisfeitos em anunciar que há, agora, mais de 250 mil veículos eletrificados do BMW Group rodando pelo mundo”, celebra Pieter Nota, membro do Conselho de Administração da BMW AG responsável por Vendas e pela marca BMW. “Estamos na direção certa rumo à nossa meta declarada de comercializar mais de 140 mil veículos eletrificados neste ano”, concluiu o executivo. 

Nos primeiros quatro meses de 2018, as vendas do BMW Group Eletrified totalizaram 36.692 unidades, 41,7% acima do volume alcançado no mesmo período do ano passado. Este avanço considerável nas vendas de modelos eletrificados foi distribuído em diversos mercados, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e China. 

Por trás destes números estão políticas públicas que favorecem tanto o lado do consumidor quanto o dos fabricantes. Até o momento, três quartos dos veículos elétricos vendidos foram fabricados na mesma região em que foram comercializados, mostrando a importância das políticas do lado da demanda, para reduzir as barreiras e aumentar o mercado, e os regulamentos e a política tributária para impulsionar simultaneamente os investimentos industriais. 

Atualmente os três principais mercados para veículos elétricos no mundo – China, Europa e EUA – são também onde a maioria dos veículos elétricos é produzida. Com base nos anúncios de fábricas de baterias até hoje, espera-se que a maioria das manufaturas globais de células de bateria estejam na China. 

“Quem quiser fazer o mercado avançar na mudança para carros elétricos deve buscar políticas que quebrem as barreiras dos consumidores e que também estimulem as grandes empresas a investir”, destaca Nic Lutsey, co-autor do estudo. “O mercado está avançando rapidamente e os governos líderes podem garantir que suas indústrias estejam à frente com políticas de longo prazo para veículos elétricos e baterias.” 

O crescimento dos veículos elétricos ressalta os esforços em todo o mundo de adaptação às regulamentações de emissões de CO2 e para promover os investimentos necessários na indústria para permitir a transição para o acionamento elétrico. 

Os Estados Unidos estão considerando enfraquecer sua regulamentação, embora o crescimento do mercado de veículos elétricos na Califórnia esteja aumentando. 

A União Europeia está considerando a regulamentação de CO2 de veículos automotores até 2030 com benchmarks de veículos elétricos e está trabalhando simultaneamente para investimentos em bateria muito maiores por meio de sua Battery Alliance da UE. 

Para o vice-presidente da Comissão Europeia, Maroš Šefčovič, “As baterias estão no centro da revolução industrial e o desafio de criar uma indústria de produção de baterias competitiva e sustentável na Europa é imenso. Precisamos avançar rapidamente nesta corrida global.” 

Num artigo publicado por Parker Treacy, cujo título é Veículos de “zero emissão” são de verdade “zero emissão”? [Uma nova análise], ele considera o aspecto da análise de toda cadeia de produção do veículo elétrico e não apenas quando ele é entregue para o cliente. 

Os ‘veículos elétricos de emissão zero’ mais famosos como Tesla, BMW i3 e Nissan Leaf vendem a imagem de um futuro mais limpo e melhor. Mas se você analisar o processo de criação desses automóveis desde sua fabricação até a eventual eliminação, quantas emissões ao longo da vida eles realmente liberam? 

Produção

Quantas emissões são lançadas durante a produção do veículo? Isso inclui todas as emissões dos fornecedores para a produção, mineração, entrega e empacotamento das peças. 

Uso do Veículo

Quantas toneladas de CO2 são emitidas na queima de combustível comparado com a quantidade emitida na geração de eletricidade para um carro elétrico? 

Descarte do Veículo

Quantas emissões são gastas durante o descarte do veículo? 

Um exemplo ilustrativo das instalações de produção de bateria da Tesla e os processos envolvidos na sua montagem considera que a produção de baterias dá origem a 150-200 quilos de equivalente de CO2 por quilowatt-hora de bateria produzida. Tesla Model S, por exemplo, tem uma bateria de 100 kWh, o que significa que quando alguém compra o carro, ele(a) já está levando para casa uma bateria que criou uma média de 17,5 toneladas de CO2 em seu processo de produção. 

Segundo The Guardian, uma revista britânica, um carro de médio porte gasta 17 toneladas de CO2 durante o processo de produção. Esse número é semelhante ao de um carro elétrico, não incluindo a bateria. Contudo, os carros elétricos precisam ser leves, o que significa que eles incluem muitos metais de alto desempenho. 

Outros, metais raros estão espalhados por todo o carro, principalmente nos ímãs que estão em tudo, desde os faróis até a eletrônica de bordo. Então, enquanto um carro tradicional gasta só 17 toneladas de CO2, um carro elétrico gasta um total de 34,5 – resultado de 17,5 na bateria e mais 17 no resto dos componentes. 

Mesmo assim, um carro elétrico gera mais ou menos 2x mais CO2 do que um carro tradicional. A bateria dentro dos carros elétricos é muito suja e gera muita emissão. 

É verdade que um carro elétrico tem “zero emissões”. Mas de onde vem essa eletricidade? 

Nos EUA, apenas 30% da eletricidade vem de fontes renováveis como a hidrelétrica, nuclear e solar. Logo, os carros elétricos fazem pouca diferença porque ao invés de queimar combustível no carro, está queimando combustível, gás natural, ou carvão para criar aquela eletricidade. 

Em resumo, um carro tradicional cria 3x mais CO2 durante a vida útil, mas ainda gera menos emissões que o carro elétrico quando incluído as emissões com a sua fabricação 

O descarte é a reciclagem das peças e também a gestão dos resíduos. As emissões de descarte são tipicamente menos que 1% das emissões da vida do veículo e são 0,3 toneladas para carros elétricos (assumindo a reciclagem responsável da bateria) e 0,15 toneladas para um carro tradicional. 

Então, será que veículos de “zero emissão” são de verdade “zero emissão”? 

No total, carros elétricos criam menos emissões, mas eles produzem muito mais na produção e menos no uso. Você também acaba mudando o problema de petróleo para cobalto e lítio, produtos com processo de mineração bem sujo, que são os componentes principais nas baterias. 

No fundo, os problemas não foram resolvidos. Apenas mudaram o problema de materiais de uso como combustível para materiais de produção como a bateria. 

Você precisa usar um carro elétrico minimamente por 3.8 anos para de verdade criar menos emissões. Para carros de frota e outros carros super usados e com uma vida mais curta, provavelmente carros tradicionais serão mais limpos. Dito isso, a tecnologia de bateria está acelerando bastante e deve dobrar em potência nos próximos 7-8 anos, segundo o banco Liberum. 

Ainda com a tecnologia de bateria acelerando, existem carros tradicionais leves que tem menos emissões de vida que alguns carros elétricos. 

Por exemplo, carros de 500Kg como o francês Ligier microcarro ou o “kei car” do Japão tem as menores emissões de qualquer carro. 

Então, se você quiser de verdade criar menos emissões até a tecnologia de bateria ser aperfeiçoada, a melhor coisa a se fazer é usar um carro com menos peso! 

* Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes. 

Coluna Mecânica Online® – Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuída gratuitamente todos os dias 10, 20 e 30 do mês. http://mecanicaonline.com.br/wordpress/category/colunistas/tarcisio_dias/.

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Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

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Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

A Stellantis celebra os 75 anos do escorpião mais famoso do mundo: a Abarth foi fundada em 1949, quando Carlo Abarth fundou a então preparado de carros de corridas com o piloto Guido Scagliarini. Em 1971 foi totalmente assumida pelo Grupo Fiat – que hoje faz parte da Stellantis.

Primeiro Abarth com o emblema do escorpião o 204 A, derivado do Fiat 1100

Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

O primeiro Abarth foi o 204 A, derivado do Fiat 1100, após Carlo Abarth ter a ideia de complementar as atividades de corrida com a produção de kits de tuning para carros de produção em massa com o objetivo de aumentar sua potência, velocidade e aceleração.

Os componentes do escapamento tiveram lugar de destaque e, ao longo dos anos, se tornaram marca registrada do “estilo Abarth”. Assim, em alguns anos, a Abarth & C. se tornou global. Em 1962, a marca já produzia 257 mil tubos de escape, 65% dos quais destinados aos mercados de exportação.

O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960. Com um Fiat Abarth 750 projetado por Bertone, a marca quebrou o recorde de resistência e velocidade em 1956. Em 18 de junho, na pista de Monza, quebrou o recorde de 24 horas, cobrindo 3.743 km a uma velocidade média de 155 km/h.

Então, de 27 a 29 de junho, no mesmo circuito, acumulou vários recordes: os 5 mil e 10 mil km, as 5 mil milhas e as 48 e 72 horas. O mesmo veículo foi projetado pela Zagato em duas versões diferentes: o Fiat Abarth 750 Zagato (1956) e o Fiat Abarth 750 GT Zagato (1956).

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Em 1958, Carlo Abarth criou uma verdadeira obra de arte com o novo Fiat 500, transformando completamente o pequeno carro utilitário e aumentando ao máximo seus potenciais.

São diversos os modelos que se destacaram na história do automobilismo

Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

No mesmo ano, a marca intensificou sua parceria com a Fiat, que se comprometeu a dar prêmios com base no número de vitórias e recordes que a equipe conquistasse. Foram dez recordes mundiais, 133 recordes internacionais e mais de 10 mil vitórias em pistas de corridas.

A lenda continuou a crescer, tornando-se um nome familiar. Os anos 60 foram a década de ouro de Abarth, que se tornou sinônimo de velocidade, coragem, desempenho e desenvolvimento.

São diversos os modelos que se destacaram na história do automobilismo: do 850 TC, que foi vitorioso em todos os circuitos internacionais, ao Fiat Abarth 1000 Berlina e à 2300 S, que obteve uma extraordinária série de recordes na pista de Monza.

A lenda continuou com o Fiat 124 Abarth, vencedor do título europeu de 1972 e 1975; o Abarth 131, campeão mundial de ralis em 1977, 1978 e 1980, e o Ritmo Abarth. Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979, sob o signo de escorpião, o mesmo de seu nascimento e que inspirou o emblema ostentado em seus carros.

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Ainda assim, o glorioso passado da marca foi atualizado em 2008, quando foi relançada com uma nova linha criada para entusiastas do automobilismo, como o Abarth Grande Punto (2007) e o Abarth 500 (2008), além de kits de tuning para cada carro.

O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960

Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

Desde então, diversos novos modelos chegaram ao mercado, como o 695 Tributo Ferrari (2010), o 595 Yamaha Factory Racing (2015), o 695 Biposto Record (2015), o 695 Rivale (2017), o 124 spider (2016), o 124 GT (2018), o esseesse 595 e o 124 Rally Tribute (2019), o 595 e o 695 (2022). A marca ainda entrou em uma nova era com a apresentação em 2022 de seu primeiro modelo envenenado elétrico: o Novo Abarth 500e.

História da Abarth no Brasil

A marca do escorpião já teve dois modelos vendidos no país antes de sua fase atual. Em 2002, lançou o Stilo, com a versão mais potente do hatch. Ela era equipada com um motor de cinco cilindros, 2,4 litros, 167 cavalos de potência e 22,8 kgfm de torque. Sua velocidade máxima era de 212 km/h e a aceleração de 0 a 100km/h era de apenas 8,4 segundos.

Já em 2014 foi a vez do icônico 500 Abarth que, ainda mais rápido, fazia de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. O compacto era equipado com o propulsor 1.4 Multiair 16 V Turbo com 167 cavalos e 23 kgfm de torque.

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O design também trazia referência à esportividade da marca, com 16 elementos espalhados pela carroceria e interior do modelo, compondo linhas e contornos exclusivos.

Em 2022, o escorpião fez história novamente. Desta vez, com o Pulse Abarth, primeiro SUV da marca no mundo. Com a missão de marcar o retorno do escorpião mais famoso ao país, o modelo traz performance no seu DNA, foi desenvolvido no Brasil e é fabricado no Polo Automotivo de Betim (MG). Com motor Turbo 270, ele é o mais rápido do país na sua categoria.

Já no ano passado, a família brasileira do escorpião aumentou, com a chegada do Fastback Abarth no final de outubro. Com design ainda mais esportivo, ele mantém os traços que fazem sucesso no SUV Coupé, com um toque da direção provocante do escorpião mais famoso do mundo.

E claro, não poderia deixar a desejar na performance: vai de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, tem velocidade máxima de 220km/h e a relação peso-potência é de 7,0 kg/cv.

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Tecnologia torna gestão do pátio de veículos mais inteligente

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Volkswagen Caminhões e Ônibus e Taggen desenvolvem projeto-piloto utilizando a tecnologia Internet das Coisas

A VWCO – Volkswagen Caminhões e Ônibus, em parceria com a Taggen Industries & Services, dá início a um projeto-piloto na sua fábrica, em Resende (RJ), utilizando a tecnologia de Internet das Coisas (IoT) para uma gestão mais eficiente do pátio de veículos.

Volkswagen Caminhões e Ônibus e Taggen desenvolvem projeto-piloto utilizando a tecnologia da Internet das Coisas

“Nossa estratégia de manufatura está focada na digitalização de nossa fábrica. Já evoluímos bastante e temos diversas frentes de trabalho para fortalecer ainda mais esse progresso. Nesse sentido, esse projeto-piloto vem para consolidarmos estudos de iniciativas que podem gerar ainda mais agilidade na produção dos caminhões e ônibus Volkswagen, aumentando nossa produtividade”, afirma Hugo Souza, diretor de Produção e Logística da VWCO.

O projeto tem como objetivo incorporar avanços tecnológicos para facilitar a geolocalização de caminhões e ônibus entre a linha de produção e os pátios externos, o que trará otimizações dos processos atuais logísticos e melhora no fluxo da produção.

Ele contempla a implementação de um exclusivo sistema de identificação, monitoramento e rastreabilidade dos caminhões e ônibus em produção, em tempo real, entre a linha de produção e pátios. Com mais de 1 milhão de metros quadrados, a fábrica da VWCO requer uma otimização da solução da Taggen justamente para atender à dimensão de sua operação. O alcance em relação à tecnologia anterior será quatro vezes superior, com uma demanda de infraestrutura reduzida a menos de 10% do que será necessário originalmente.

Maximização da eficiência

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Dispositivos com tecnologia 100% nacional – os chamados TaggenBeacons – são monitorados por antenas (Taggengateways) parametrizadas com a tecnologia para operação 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

Tudo conectado a uma rede independente e com autonomia de operação via bateria e altamente resistente às intempéries para criar a estrutura do Sistema de Localização em Tempo Real (RTLS – Real Time Location System, em inglês).

Esses dados são acompanhados por uma plataforma em nuvem da Taggen e disponibilizadas para que os profissionais da montadora possam rapidamente mapear a posição de seus veículos. A qualquer tempo, de qualquer celular.

Werter Padilha, CEO da Taggen, explica que a parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus foi facilitada pelos pesquisadores do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), que também são parceiros da startup no desenvolvimento de toda a solução do sistema. Parte dos recursos envolvidos neste projeto-piloto advém do convênio com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii) por meio de sua linha Rota2030.

“Estamos muito felizes com essa parceria com Volkswagen Caminhões e Ônibus que é líder de mercado, uma empresa sempre atenta às inovações que otimizam seus processos e investindo nos avanços da Indústria 4.0 e da IoT. Este é um projeto estratégico que vai proporcionar agilidade, maximização da eficiência e redução de tempo à VWCO. Nossa solução que envolve sistemas em cloud, smartphones e dispositivos IoT já está em estágio de ‘go to market’ e esta primeira etapa com a VWCO é um passo relevante para comprovarmos os ganhos e retornos esperados”, destaca.

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Volvo Cars amplia diretoria no Brasil para dobrar vendas

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Volvo Cars amplia diretoria no Brasil para dobrar vendas

A Volvo Cars anunciou sete novos executivos, em diferentes áreas da companhia, para cumprir uma missão bastante ambiciosa no mercado brasileiro: lançar o EX30 no Brasil e terminar o ano de 2024 com duas vezes mais vendas do que no ano passado.

Os sete novos executivos da Volvo Cars também têm a missão de lançar o EX30 no País

“Temos muito orgulho de receber este reconhecimento do time global e, com essa nova diretoria, temos a missão de continuar criando esta cultura organizacional forte e que trouxe a Volvo onde ela está hoje. Se tivermos o time certo e as pessoas motivadas, atingiremos nossos objetivos e acho que este time que criamos é o ideal para continuar construindo isso”, afirmou Marcelo Godoy, presidente da Volvo Car Brasil.

A mudança é reflexo do anúncio feito ano passado, quando a operação da América Latina teve uma ampliação de escopo e passou a ser responsável pela gestão de todos os importadores da Volvo globalmente, tornando-se GILA – GGlobal Importers + Latin America, sob a gestão de Luis Rezende.

Em outubro de 2023, a Volvo Car Brasil anunciou que o país passaria a englobar a operação de 60 países ao redor do mundo. Desde então, a estrutura local tem se preparado para abraçar o novo desafio.

Com o recente anúncio, a Volvo cria um time específico para a operação Brasil e reforça o seu comprometimento com o país.

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Ao todo, a empresa anunciou sete novos diretores: Tatiane Faria (diretora de Network), João Reia (diretor de Finanças), Mirella Cambrea (diretora de Marketing), Rita Leme (diretora de RH para GILA), Eduardo Oshima (diretor de Pós-Vendas), Ricardo Ferreira (diretor de Segurança Corporativa Latam) e Christian Becker Sahd (diretor de Vendas).

Eles se juntam a Marcelo, Luciano Ferreira (diretor Jurídico) e Guilherme Galhardo (head de Eletrificação e diretor de Digital) – ambos já diretores para a região, e agora exclusivamente para o Brasil.

Em 2023, a Volvo Car Brasil emplacou mais de 8.600 carros, consolidando o melhor ano da montadora sueca no Brasil. Para 2024, com a chegada do EX30, a expectativa é que a empresa consiga dobrar o número de emplacamentos no país.

Mais sobre os novos executivos

Tatiane Faria assumiu a diretoria de Network e é formada em Administração e Marketing pela Universidade Anhembi Morumbi, com especialização em gerenciamento e planejamento de eventos pela ESPM e pós-graduação em Trade Marketing pela FGV. Está na Volvo desde 2014 e passou pelas áreas de Eventos, Trade Marketing e Mercados Importadores.

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João Reia assumiu a diretoria de Finanças e é formado em Engenharia de Produção pelo Instituto Mauá de Tecnologia – IMT e pós-graduado em Gestão Financeira pelo Insper. Possui larga experiência nas áreas Financeira e Comercial de importantes companhias dos setores de varejo e serviços. Ingressou na Volvo em 2019.

Luciano Ferreira manteve-se no cargo de diretor Jurídico e é advogado há mais de 24 anos, com MBA em Gestão Empresarial. Possui muita experiência em escritórios de advocacia no Direito Empresarial, com mais de 15 anos exercendo a Gestão do Departamento Jurídico de empresas. Ingressou na Volvo em 2016.

Rita Leme assumiu a diretoria de RH para Global Importers e Latam. Formada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, construiu toda a sua carreira na área de Recursos Humanos. Possui mais de 20 anos de experiência, tendo trabalhado no setor de serviços e de papel e celulose. Entou na Volvo Cars em janeiro de 2024;

Eduardo Oshima assumiu o cargo de diretor de Pós-venda e é administrador de empresas, com MBA em Business Administration pelo Insper e mestrado em sustentabilidade pela FGV. Atua há mais de 24 anos na indústria automotiva com passagens por Renault, Jaguar, Land Rover, Grupo Stellantis e Ducati. Ingressou na Volvo Cars em 2018.

Mirella Cambrea é formada em Publicidade e Propaganda com MBA em Marketing pela ESPM. Possui mais de 23 anos de experiência na indústria automotiva, e entrou na Volvo em 2001. Além da área de Marketing, trabalhou também na área de Inovação na qual, entre outras atividades, liderou o lançamento do plano de carga rápida da companhia. Retornou ao Marketing da empresa sueca em 2023 e agora assumi a diretoria.

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Christian Becker Sahd é formado em Engenharia Mecânica com ênfase em automobilística pela FEI, e possui Pós-Graduação em Administração Industrial pela USP. Com 27 anos de experiência no ramo automotivo, já passou por diferentes marcas do segmento premium e de volume. Está na Volvo Cars desde 2016 e já passou por diversas áreas como Vendas & Marketing, Estratégia, Experiência do Consumidor, Sustentabilidade e Inteligência de Mercado, atuando agora como diretor de Vendas.

Guilherme Galhardo, head de Eletrificação e diretor de Digital, é Engenheiro Elétrico e pós-graduado em Gestão Estratégica de Negócios pelo Mackenzie. Certificado PMP com atuação em Gerenciamento de Projetos por mais de 10 anos, entrou na Volvo em 2020.

Ricardo Ferreira é diretor de Segurança Corporativa LatAm desde março de 2024, além de membro da Overseas Security Advisory Council (OSAC) e da American Society for Industrial Security (ASIS). Conta com mais de 24 anos de experiência na área de Segurança e grande experiência no mercado latino-americano. Foi responsável pela segurança de grandes corporações globais quando atuou como Diretor de Segurança LatAm para um importante empresa de Consultoria de Segurança Corporativa americana.

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