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Coluna “Fernando Calmon”: Bugatti domina lista dos 10 mais potentes

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Fernando Calmon*

A corrida por potência e velocidade praticamente nasceu com os automóveis. Sem contar os de competição pura ou versões de rua destes, a escalada dos chamados supercarros começou para valer neste século. Trinta anos atrás um Ferrari F-40 ou um Lamborghini Diablo não alcançavam os 500 cv. Isso mudaria após a estreia do Bugatti EB110, que “chegou, chegando” com motor V-12, quadriturbo, de 561 cv. A marca francesa tem uma história fantástica (fundada em 1909 pelo italiano Ettore Bugatti), mas faliu, passou por proprietários aventureiros até ser adquirida pelo Grupo VW, em 1998.

A partir daí, a Bugatti espantou o mundo com o EB 16.4 Veyron, com motor W-16 de exatos 1.001 cv. Lançado no Salão de Frankfurt de 2001, a produção só começou em 2005 e previsão de apenas 300 exemplares. Recentemente, o jornalista francês Vincent Desmonts listou os 10 automóveis mais potentes do mundo. Na realidade são 12 porque houve empates na terceira colocação.

10º: Bugatti Veyron Super Sport – 1.200 cv

9º: Rimac Concept One (elétrico) – 1.241 cv

8º: Hennessey Venom GT – 1.261 cv

7º: SSC Ultimate Aero XT – 1.318 cv

6º: Koenigsegg One:1 – 1.360 cv

5º: SSC Tuatara – 1.369 cv

4º: Rimac Concept S – 1.384 cv

3º: Bugatti Chiron – 1.500 cv

3º: Bugatti Divo – 1.500 cv

3º: Bugatti La Voiture Noire – 1.500 cv

2º: Koenigsegg Regera – 1.509 cv

1º: Bugatti Centodieci – 1.600 cv

Metade dos classificados são Bugatti, produzidos na França. Na lista há uma marca croata (Rimac), duas americanas (Hennessey e SSC) e uma sueca (Koenigsegg). Os escolhidos deviam estar em produção (não simplesmente apresentados) e usar gasolina de 98 octanas (RON) ou, eventualmente, eletricidade, opções encontradas em postos de combustível ou recarga.

Ficou de fora da lista o modelo realmente mais potente do mundo com motor térmico por uma razão simples. O Koenigsegg Jesko, apresentado no Salão de Genebra de 2019, tem um V-8 turbo de 5 litros que desenvolve 1.625 cv com E85, mistura de 85% de etanol e 15% de gasolina. Porém, de fato, ainda não teve fabricação iniciada. Outro modelo, anunciado e sem previsão de venda, é o Pininfarina Battista elétrico de 1.903 cv. 

No Brasil, cerca de 35.000 dos 45.000 postos existentes vendem etanol E100 (puro, sem gasolina). Nos EUA são cerca de 4.000, uns poucos na Suécia e agora também na Tailândia (sempre E85). Se o Jesko fosse calibrado para 100% de etanol, sua potência teoricamente poderia subir uns 5% para nada menos de 1.700 cv.

Tracker terá luta dura pela frente

Apesar de o T-Cross ter mantido por dois meses a liderança do mercado brasileiro, basicamente pelo represamento de vendas da versão para PCD em razão da pandemia, a briga entre os SUVs compactos deverá se concentrar entre Renegade, Nivus e Tracker. Na avaliação do dia a dia, o Chevrolet na versão Premier mostrou ser um produto bem equilibrado entre conforto, desempenho e preço. Com 2,57 m de distância entre-eixos oferece bom espaço no banco traseiro para três ocupantes adultos.

Os materiais de acabamento são agradáveis à vista e ao tato. O motorista dispõe de banco elétrico e volante com regulagem de distância e altura. Motor tricilindro de 1,2 litro é mais áspero que o de 1 litro, porém oferece respostas boas em razão do torque de 21,4 kgm (com etanol) a apenas 2.000 rpm, da potência de 133 cv, de um câmbio automático de seis marchas convencional (epicíclico) e peso em ordem de marcha relativamente baixo de 1.271 kg. Este último fator permitiu o uso seguro de freios a tambor nas rodas traseiras, mas o deixa vulnerável a críticas em relação aos concorrentes.

Sistema de Wi-Fi a bordo beneficia-se de uma antena específica que capta até 12 vezes melhor os sinais para os sistemas de navegação (Android Auto e Apple CarPlay). Porta-malas de 393 litros é maior que o do Renegade e menor que do Nivus. Ponto fraco do Tracker é o tanque de combustível de apenas 44 litros.

Pirelli inaugura seu novo campo de provas

O primeiro campo de provas para testes de pneus no Brasil foi construído em 1988 pela Pirelli, em Sumaré (SP), mas teve que ser desativado por limitações técnicas e de espaço. Fruto de investimento de R$ 90 milhões a companhia acaba de inaugurar o maior complexo multipista (sete no total) da América Latina em Elias Fausto (SP), a 120 km da capital paulista. Em terreno de 1,65 milhão de m2, oito vezes maior que o anterior, a área construída de 205.000 m2 inclui todas as instalações de apoio como boxes de manuseio e salas de reunião.

Além dos vários testes possíveis, que vão de desenvolvimento a desempenho e durabilidade, o complexo estará disponível também para fabricantes de veículos, nacionais ou importados, com todos os cuidados de sigilo. O Circuito Panamericano, como foi batizado, permite executar até 15 testes simultâneos, em pistas asfaltadas e de terra, para carros, motocicletas e até caminhões. Está integrado aos outros 11 centros de pesquisas que a marca italiana instalou no mundo.

*www.fernandocalmon.com.br

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Ford vai doar Mustang GT Performance personalizado por Alan Mosca

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O nome da instituição que receberá o veículo personalizado por Alan Mosca para ser leiloado será anunciado posteriormente

A Ford, como parte das comemorações de 60 anos do Mustang, vai doar um GT Performance personalizado por Alan Mosca para ser leiloado por uma instituição, que será anunciada posteriormente.

O nome da instituição que receberá o veículo personalizado por Alan Mosca para ser leiloado será anunciado posteriormente

“O Mustang é um dos poucos carros na história da indústria mundial a alcançar 60 anos de produção contínua. Mas o que o torna único, principalmente, é a capacidade de evoluir, se renovar, seduzir e encantar diferentes gerações sem abrir mão da sua essência. É isso o que queremos celebrar com todos os fãs”, diz Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford América do Sul.

O Mustang GT Performance que será doado pela Ford foi o primeiro da sétima geração a desembarcar no Brasil e também o único na cor prata Orvalho, que não será comercializada no país.

Além disso, ele terá uma pintura personalizada feita por Alan Mosca, filho do lendário Sid Mosca, da família de artistas preferidos por grandes pilotos da Fórmula 1.

Desde o seu lançamento em 17 de abril de 1964, na Feira Mundial de Nova York, o Ford Mustang construiu uma trajetória impressionante de sucesso. Ele vendeu 22.000 unidades no primeiro fim de semana e fechou aquele ano com mais de 418.000 unidades – quase três vezes mais que as 150.000 unidades programadas inicialmente. A sua produção chegou a 1 milhão de unidades em apenas 18 meses.

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Hoje, o Mustang soma mais de 10 milhões de unidades e tornou-se um ícone cultural, que já participou de mais de 3.000 filmes e séries, além de inspirar músicas, clipes, roupas, brinquedos e videogames.

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Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

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Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

A Stellantis celebra os 75 anos do escorpião mais famoso do mundo: a Abarth foi fundada em 1949, quando Carlo Abarth fundou a então preparado de carros de corridas com o piloto Guido Scagliarini. Em 1971 foi totalmente assumida pelo Grupo Fiat – que hoje faz parte da Stellantis.

Primeiro Abarth com o emblema do escorpião o 204 A, derivado do Fiat 1100

Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

O primeiro Abarth foi o 204 A, derivado do Fiat 1100, após Carlo Abarth ter a ideia de complementar as atividades de corrida com a produção de kits de tuning para carros de produção em massa com o objetivo de aumentar sua potência, velocidade e aceleração.

Os componentes do escapamento tiveram lugar de destaque e, ao longo dos anos, se tornaram marca registrada do “estilo Abarth”. Assim, em alguns anos, a Abarth & C. se tornou global. Em 1962, a marca já produzia 257 mil tubos de escape, 65% dos quais destinados aos mercados de exportação.

O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960. Com um Fiat Abarth 750 projetado por Bertone, a marca quebrou o recorde de resistência e velocidade em 1956. Em 18 de junho, na pista de Monza, quebrou o recorde de 24 horas, cobrindo 3.743 km a uma velocidade média de 155 km/h.

Então, de 27 a 29 de junho, no mesmo circuito, acumulou vários recordes: os 5 mil e 10 mil km, as 5 mil milhas e as 48 e 72 horas. O mesmo veículo foi projetado pela Zagato em duas versões diferentes: o Fiat Abarth 750 Zagato (1956) e o Fiat Abarth 750 GT Zagato (1956).

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Em 1958, Carlo Abarth criou uma verdadeira obra de arte com o novo Fiat 500, transformando completamente o pequeno carro utilitário e aumentando ao máximo seus potenciais.

São diversos os modelos que se destacaram na história do automobilismo

Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

No mesmo ano, a marca intensificou sua parceria com a Fiat, que se comprometeu a dar prêmios com base no número de vitórias e recordes que a equipe conquistasse. Foram dez recordes mundiais, 133 recordes internacionais e mais de 10 mil vitórias em pistas de corridas.

A lenda continuou a crescer, tornando-se um nome familiar. Os anos 60 foram a década de ouro de Abarth, que se tornou sinônimo de velocidade, coragem, desempenho e desenvolvimento.

São diversos os modelos que se destacaram na história do automobilismo: do 850 TC, que foi vitorioso em todos os circuitos internacionais, ao Fiat Abarth 1000 Berlina e à 2300 S, que obteve uma extraordinária série de recordes na pista de Monza.

A lenda continuou com o Fiat 124 Abarth, vencedor do título europeu de 1972 e 1975; o Abarth 131, campeão mundial de ralis em 1977, 1978 e 1980, e o Ritmo Abarth. Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979, sob o signo de escorpião, o mesmo de seu nascimento e que inspirou o emblema ostentado em seus carros.

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Ainda assim, o glorioso passado da marca foi atualizado em 2008, quando foi relançada com uma nova linha criada para entusiastas do automobilismo, como o Abarth Grande Punto (2007) e o Abarth 500 (2008), além de kits de tuning para cada carro.

O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960

Stellantis celebra 75 anos da marca Abarth

Desde então, diversos novos modelos chegaram ao mercado, como o 695 Tributo Ferrari (2010), o 595 Yamaha Factory Racing (2015), o 695 Biposto Record (2015), o 695 Rivale (2017), o 124 spider (2016), o 124 GT (2018), o esseesse 595 e o 124 Rally Tribute (2019), o 595 e o 695 (2022). A marca ainda entrou em uma nova era com a apresentação em 2022 de seu primeiro modelo envenenado elétrico: o Novo Abarth 500e.

História da Abarth no Brasil

A marca do escorpião já teve dois modelos vendidos no país antes de sua fase atual. Em 2002, lançou o Stilo, com a versão mais potente do hatch. Ela era equipada com um motor de cinco cilindros, 2,4 litros, 167 cavalos de potência e 22,8 kgfm de torque. Sua velocidade máxima era de 212 km/h e a aceleração de 0 a 100km/h era de apenas 8,4 segundos.

Já em 2014 foi a vez do icônico 500 Abarth que, ainda mais rápido, fazia de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. O compacto era equipado com o propulsor 1.4 Multiair 16 V Turbo com 167 cavalos e 23 kgfm de torque.

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O design também trazia referência à esportividade da marca, com 16 elementos espalhados pela carroceria e interior do modelo, compondo linhas e contornos exclusivos.

Em 2022, o escorpião fez história novamente. Desta vez, com o Pulse Abarth, primeiro SUV da marca no mundo. Com a missão de marcar o retorno do escorpião mais famoso ao país, o modelo traz performance no seu DNA, foi desenvolvido no Brasil e é fabricado no Polo Automotivo de Betim (MG). Com motor Turbo 270, ele é o mais rápido do país na sua categoria.

Já no ano passado, a família brasileira do escorpião aumentou, com a chegada do Fastback Abarth no final de outubro. Com design ainda mais esportivo, ele mantém os traços que fazem sucesso no SUV Coupé, com um toque da direção provocante do escorpião mais famoso do mundo.

E claro, não poderia deixar a desejar na performance: vai de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, tem velocidade máxima de 220km/h e a relação peso-potência é de 7,0 kg/cv.

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Pesados

Tecnologia torna gestão do pátio de veículos mais inteligente

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Volkswagen Caminhões e Ônibus e Taggen desenvolvem projeto-piloto utilizando a tecnologia Internet das Coisas

A VWCO – Volkswagen Caminhões e Ônibus, em parceria com a Taggen Industries & Services, dá início a um projeto-piloto na sua fábrica, em Resende (RJ), utilizando a tecnologia de Internet das Coisas (IoT) para uma gestão mais eficiente do pátio de veículos.

Volkswagen Caminhões e Ônibus e Taggen desenvolvem projeto-piloto utilizando a tecnologia da Internet das Coisas

“Nossa estratégia de manufatura está focada na digitalização de nossa fábrica. Já evoluímos bastante e temos diversas frentes de trabalho para fortalecer ainda mais esse progresso. Nesse sentido, esse projeto-piloto vem para consolidarmos estudos de iniciativas que podem gerar ainda mais agilidade na produção dos caminhões e ônibus Volkswagen, aumentando nossa produtividade”, afirma Hugo Souza, diretor de Produção e Logística da VWCO.

O projeto tem como objetivo incorporar avanços tecnológicos para facilitar a geolocalização de caminhões e ônibus entre a linha de produção e os pátios externos, o que trará otimizações dos processos atuais logísticos e melhora no fluxo da produção.

Ele contempla a implementação de um exclusivo sistema de identificação, monitoramento e rastreabilidade dos caminhões e ônibus em produção, em tempo real, entre a linha de produção e pátios. Com mais de 1 milhão de metros quadrados, a fábrica da VWCO requer uma otimização da solução da Taggen justamente para atender à dimensão de sua operação. O alcance em relação à tecnologia anterior será quatro vezes superior, com uma demanda de infraestrutura reduzida a menos de 10% do que será necessário originalmente.

Maximização da eficiência

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Dispositivos com tecnologia 100% nacional – os chamados TaggenBeacons – são monitorados por antenas (Taggengateways) parametrizadas com a tecnologia para operação 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

Tudo conectado a uma rede independente e com autonomia de operação via bateria e altamente resistente às intempéries para criar a estrutura do Sistema de Localização em Tempo Real (RTLS – Real Time Location System, em inglês).

Esses dados são acompanhados por uma plataforma em nuvem da Taggen e disponibilizadas para que os profissionais da montadora possam rapidamente mapear a posição de seus veículos. A qualquer tempo, de qualquer celular.

Werter Padilha, CEO da Taggen, explica que a parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus foi facilitada pelos pesquisadores do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), que também são parceiros da startup no desenvolvimento de toda a solução do sistema. Parte dos recursos envolvidos neste projeto-piloto advém do convênio com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii) por meio de sua linha Rota2030.

“Estamos muito felizes com essa parceria com Volkswagen Caminhões e Ônibus que é líder de mercado, uma empresa sempre atenta às inovações que otimizam seus processos e investindo nos avanços da Indústria 4.0 e da IoT. Este é um projeto estratégico que vai proporcionar agilidade, maximização da eficiência e redução de tempo à VWCO. Nossa solução que envolve sistemas em cloud, smartphones e dispositivos IoT já está em estágio de ‘go to market’ e esta primeira etapa com a VWCO é um passo relevante para comprovarmos os ganhos e retornos esperados”, destaca.

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