Desde 2015, a procura por seguros de veículos mais antigos, com mais de dez anos de fabricação, vem apresentando um crescimento constante. Até o ano passado, houve um aumento de 12,5% nos veículos segurados deste segmento no Brasil.
“O brasileiro está optando cada vez mais pelos seminovos ou por manter seu carro por mais tempo. Com isso, a percepção do consumidor sobre a importância de fazer um seguro para garantir e manter o seu bem vem crescendo. O seguro para esse segmento se faz mais necessário também se formos pensar em possíveis problemas mecânicos e elétricos, por exemplo, que acabam sendo mais recorrentes”, explica Gilmar Pires, diretor-executivo da Azul Seguros.
Esse crescimento vem de encontro a antiga cultura de que “carro velho não precisa de seguro”. A mudança no comportamento do consumidor acompanha um movimento do mercado: O envelhecimento geral da frota circulante de carros no país. Durante os últimos seis anos, a média de idade dos veículos brasileiros passou de 8,2 anos para 9,6 anos.
Uma das razões que também ajudaram a impulsionar o aumento da frota mais antiga nos últimos meses foi a questão da pandemia de Covid-19. Com a redução da fabricação de automóveis, fechamento de algumas montadoras e o aumento dos preços dos carros em geral, houve um aumento na procura destes veículos mais antigos. Estudos apontam que podemos chegar em 2025 a 49,4% da frota de veículos circulantes com mais de 10 anos no país.
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